terça-feira, 16 de novembro de 2010

Deixar que o outro se vá

Sonhos conturbados que falam muito mais que meses de terapia ou que uma noite regada a álcool.
Porque pessoas vêm e vão e vão... E o tal aprendizado que fica depois disso deve ser absorvido da forma menos dolorosa possivel.
Até que ponto é bom estar só? Até você olhar pelos quatro cantos e ver que só te restam caneta, papel e um maço de cigarros aberto há 5 dias..
O desespero ainda não existe, mas aquela sensação do inacabado perturba tanto que é quase impossível não compartilhar.
Hoje você está... depois de amanhã não está mais, nem aqui e nem em pensamento.
Deixar que o outro se vá sem sentir remorsos ou o minimo de arrependimento é uma dádiva para poucos... E adivinha!? Eu não me chamo "poucos".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

November (Feelings)

O tal cheiro típico de frutas e folhas que representam muito mais que simples aromas.
Cor amarelada com gosto de repetição que enchem os olhos e acalmam a alma de uma forma só possível no mês de Novembro.
Todos se juntam à mesa. Uns de tão perto, mas tão longe... outros de tão longe. O vento bate nas folhas que caem do outro lado do muro, trazendo consigo todas as características frágeis e o tal aroma só possível do mês de Novembro.
E quando os nossos corpos estão tão quentes e agitados, como se fizéssemos parte do círculo amarelo, vem a chuva... Com um cheiro característico e um frescor que só é possível quando estamos abertos a sentir.

Beijo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sobre espiritualidade

Estar ou não aberto de vontade, alma e coração pra sentir A Força é muito mais complicado do que se pode parecer...
As pessoas te mostram, explicam e tentam provar de que realmente existe a tal Força, e ela está bem aqui, do nosso lado, na nossa áurea, no nosso respirar.
Mas até que ponto devemos acreditar e nos deixar levar por isso? Até a loucura? Ou até que estejamos totalmente vulneráveis e fracos pra absorver tudo que nos é dito e/ou "provado?
É tão difícil aceitar que somos auto-suficientes? Que tudo é uma questão de pensar, agir e sobreviver sem depender da tal Força?
Ser racional, completamente racional, é uma dádiva pra poucos. Só não me pergunte se isso é bom ou ruim.
Enquanto isso caminhamos.... Sempre tentando provar alguma coisa, pra nós mesmos ou pra outros que sejam do-contra. E sempre haverá a tal necessidade de achar uma resposta... Seja ela na tal Força, ou dentro de nós.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Você se fere por fora, tentando matar o que tem por dentro...
Porque não basta fingir, sorrir e acenar. Ás vezes é preciso mais, muito mais.
De fato, saber o que é esse "mais" é o grande problema.
Fuga sem muito sucesso... Sexo, drogas, rock´n roll e derivados tão ruins e destrutivos quando sofrer a tal realidade.
Válvula de escape. Escrever é tão raro quanto tomar uma atitude.
Deita, se lamenta, acorda, sorri e continua se ferindo por fora tentando matar o que tem por dentro.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Procurar quase que incansavelmente um sentido pro que acontece, te faz lembrar algo!?
Quando tudo se resume em conformismo e nostalgia, pura nostalgia..
Desde o acordar, trabalhar (ou fingir que o está fazendo), até pensar em algo pro "futuro" não tão longe assim..
A maioria de nós não sabe de fato o q é ou qual é a tal da verdadeira essência.
E quando me refiro a "nós", talvez esteja mesmo me referindo a todas as personalidades e estados de humor que eu possa estar e infelizmente partilhar com o mundo.

Se tudo o q se sente podesse ser dito..
Se tudo o q pensa podesse ser escrito..
Se tudo o q escreve podesse ser lido e compreendido... As coisas poderiam ser menos complexas e um pouco mais aceitáveis.
Este é o meu carma.. viver fora da realidade a maior parte do tempo, e na volta, tomar aquele velho tropessão que me deixa ferida por dias a fio... até começar tudo denovo e terminar da mesma forma.

. Eu pareço realmente me preocupar com isso a ponto de enlouquecer?
Não sei ao certo sobre me preocupar, mas confesso que estou enlouquecendo.. E quer saber?
Eu quero que tudo se foda, e que me reste pelo menos papel, caneta, cigarros e sexo casual..