terça-feira, 16 de novembro de 2010

Deixar que o outro se vá

Sonhos conturbados que falam muito mais que meses de terapia ou que uma noite regada a álcool.
Porque pessoas vêm e vão e vão... E o tal aprendizado que fica depois disso deve ser absorvido da forma menos dolorosa possivel.
Até que ponto é bom estar só? Até você olhar pelos quatro cantos e ver que só te restam caneta, papel e um maço de cigarros aberto há 5 dias..
O desespero ainda não existe, mas aquela sensação do inacabado perturba tanto que é quase impossível não compartilhar.
Hoje você está... depois de amanhã não está mais, nem aqui e nem em pensamento.
Deixar que o outro se vá sem sentir remorsos ou o minimo de arrependimento é uma dádiva para poucos... E adivinha!? Eu não me chamo "poucos".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

November (Feelings)

O tal cheiro típico de frutas e folhas que representam muito mais que simples aromas.
Cor amarelada com gosto de repetição que enchem os olhos e acalmam a alma de uma forma só possível no mês de Novembro.
Todos se juntam à mesa. Uns de tão perto, mas tão longe... outros de tão longe. O vento bate nas folhas que caem do outro lado do muro, trazendo consigo todas as características frágeis e o tal aroma só possível do mês de Novembro.
E quando os nossos corpos estão tão quentes e agitados, como se fizéssemos parte do círculo amarelo, vem a chuva... Com um cheiro característico e um frescor que só é possível quando estamos abertos a sentir.

Beijo